O estado de
Pernambuco iniciou no dia 1º de junho a retomada da economia. Nesta
segunda-feira (15), uma nova fase será vivenciada, com a reabertura de lojas de
até 200 metros quadrados, salões de beleza, barbearias e centros de estética.
Ao todo, essa é a quarta fase de um cronograma criado pelo governo estadual,
que prevê a retomada gradativa da economia local ao longo de 11 semanas. Mas
isso não significa que vencemos o novo coronavírus. Muito pelo contrário.
Os números
ainda são crescentes e preocupantes. Tanto que em duas semanas, o Brasil saiu
de 5º para 2º em total de mortes provocadas pela Covid-19, com mais de 41 mil
mortes registradas. Está atrás apenas dos Estados Unidos, que já foi epicentro
da doença, mas que viu os números diminuírem nas últimas semanas.
Apesar
disso, é bem verdade que a economia precisa ser retomada. E é aí que entra a
parcela de culpa de boa parte da população brasileira, que não entendeu a
gravidade da situação. Ao invés disso, o Brasil abraçou o discurso negacionista
e saiu às ruas, aglomerou, fez o vírus circular e atrasou o fim da quarentena.
Por inúmeras vezes, os governos estaduais precisaram adiar o fim do período de
isolamento, até um momento que não é mais possível adiar.
Foi aí que
surgiu o "Plano de Convivência com a Covid-19", em Pernambuco, e
tantos outros estados. Diferente do que foi visto na Nova Zelândia
recentemente, que acabou de vez com os casos de contágio pelo novo coronavírus
e a vida voltou ao normal, aqui precisaremos conviver com ela, como se fosse
algo normal, como uma gripe, por exemplo.
E é esse
ponto que precisamos entender. A retomada das atividades não significa que
conseguimos a cura para a Covid-19. Não. Precisaremos manter as medidas de
distanciamento e de higiene que estávamos tomando desde o início. Nada de
festas, nada de apertos de mãos, abraços ou demais contatos. Álcool em gel ou
líquido a 70% continuam em evidência, e segue também a recomendação do sabão
para higienizar as mãos. O uso de máscara segue essencial.
Nada de
circular aleatoriamente pelas ruas e praças das cidades, como se nada de ruim
estivesse acontecendo. Nos estabelecimentos comerciais, distância de pelo menos
1,5 metro de uma pessoa para outra.
Não será
algo normal daqui pra frente. Mortes continuam acontecendo, vidas estão sendo
perdidas e sonhos que deixam de ser vividos. É preciso ter consciência e
continuar seguindo as recomendações.
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