Foto: Edmar Gomes / Amaraji Notícias |
Durante sua passagem pelo município de Amaraji, na zona da
mata sul de Pernambuco, o governador, Paulo Câmara (PSB), foi recepcionado pelo
empresário amarajiense Ivan Queiroz que, ao lado do deputado estadual e
presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), repassou ao gestor
pernambucano um documento com uma série de demandas para Amaraji, construídas
através do diálogo com a população local.
O documento abrange diversas áreas de atuação, como por
exemplo a questão de saúde pública e lazer, através da solicitação de construção
de uma Academia das Cidades no município. Sem o equipamento, que dispõe de
áreas de caminhada, além de estrutura para treinos, muitas pessoas acabam tendo
que recorrer a exercício em locais que oferecem riscos, como nas margens da
Rodovia PE-071.
Além desse ponto, o documento solicita também a promoção de
cursos profissionalizantes ou técnicos para a população amarajiense, através de
parcerias com o Sistema S, formado por instituições como SEBRAE, Senac e Sesc.
Ainda na área educacional, um outro pedido foi o de uma parceria do Governo
Estadual para a estruturação de escola municipal em Amaraji para o ensino
integral, como já ocorre na Rede Estadual de Ensino. Isso proporciona, por
exemplo, que crianças e adolescentes não fiquem na ociosidade após as aulas.
A questão habitacional também não foi esquecida. Um dos
pontos levantados pelo documento foi o de realização de um programa para
garantir moradia popular para pessoas que se encontram em situação de
vulnerabilidade social. Também foi apontada a questão de urbanização nos
bairros da cidade, com a regularização fundiária urbana.
Amaraji, reconhecida como a cidade das águas, com mananciais
que abastecem outras cidades da região, também pode oferecer um potencial
turístico forte para seus visitantes. E esse foi também um ponto abordado no
documento. Segundo o empresário Ivan Queiroz, é preciso promover parcerias
entre o público e o privado para fomentar o turismo local, atraindo assim novas
fontes de renda para um município que depende da monocultura da cana de açúcar.
Desta forma, mais pessoas seriam inseridas no mercado de trabalho,
influenciando a economia local.
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