Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (30), quando
boa parte da cidade de Chã Grande ainda dormia, os profissionais da Vigilância
Epidemiológica já estavam nas ruas atuando contra o mosquito aedes aegypti,
transmissor de zika, dengue e Chikungunya. As duas últimas, inclusive, têm
levado muitos chã-grandenses ao Hospital Geral Alfredo Alves de Lima.
Com o uso do tradicional fumacê, equipes da Vigilância
percorreram diversos pontos da cidade, incluindo o Bairro da Camela, a Rua das
Palmeiras, a Avenida São José, a Rua Joaquim José de Miranda, a Avenida 20 de
Dezembro e o Loteamento São José. Segundo a coordenadora Maria Souza, a escolha
dos locais se fez pelo maior número de casos positivos.
E o trabalho ainda não acabou. Nesta quinta-feira (31), a
equipe visitará, novamente no início da manhã, os bairros do Matadouro e Morada
Nova, com a utilização do UBV e bloqueios estratégicos para conter o mosquito
aedes aegypti.
Apesar do trabalho intenso da Secretaria de Saúde, através
dos profissionais, o combate ao mosquito transmissor das doenças arboviroses
precisa ser feito em conjunto também com a população local. Por isso que a pasta
intensificou as ações de conscientização, com peças publicitárias, carros de
som e ainda mais informação para o público.
Para que possa procriar, o aedes aegypti necessita de água
parada para depositar seus ovos. Como é comum o depósito de água na cidade, em
virtude de períodos de estiagem, muitas casas acabam tendo locais propícios
para o mosquito. Além disso, recipientes armazenados de forma incorretas ou
jogados no lixo ou em terrenos baldios, e que podem também acumular água, representam
um risco para a saúde pública.
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